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Você já ouviu falar em Spathodea Campanulata, Espatódea ou apenas Bisnagueira? Essa árvore natural da África tem sido encontrada em muitas cidades brasileiras, e Criciúma é uma delas. Apesar da beleza e das cores vibrantes, as flores da Espatódea contém substâncias tóxicas para abelhas, que estão em extinção.
O assunto foi levantado por alunos do 1º ano D, do colégio Marista, e ‘abraçado’ pelos vereadores da Câmara de Criciúma. O projeto de lei PL nº 109/2019, de autoria dos vereadores Zairo Casagrande (PSD) e Julio Colombo (PSB), aprovado nesta segunda-feira (9/12) proíbe a produção, distribuição e o plantio de mudas da Espatódea no município.
Os estudantes participam de um projeto que estuda os danos causados pela planta. “A Espatódea está matando as abelhas, ela é uma planta bonita, mas tem uma substância tóxica nas flores. Em Criciúma, na praça Esperandino Damiani, do lado do Colégio Marista tem três arvores dessa espécie”, contou João Lucas Auad.
Auad e os colegas estão desenvolvendo ações dentro de um projeto de intervenção social para chamar a atenção para a grande mortalidade de abelhas nos últimos anos. Com o auxílio da professora Tânia Fabris, os pequenos têm aprendido sobre a importância das abelhas. “Além dessa parte da Espatódea, será feita a distribuição de mudas de plantas que atraem as abelhas, para alunos do infantil 5 e do 1º ano, para incentivar as pessoas a cultivarem as abelhas”, pontuou a professora.
Na Câmara, a proposta foi aprovada por unanimidade. “O nosso projeto visa à extração das Espátodeas e a substituição por árvores de mesmo porte que sejam frutíferas ou só de ornamentação”, pontuou o vereador Zairo Casagrande.
O projeto segue agora para sansão do Executivo. Conforme os parlamentares proponentes, a extração das Espatódeas não acarretará custos ao Município já que existem funcionários, veículos e equipamentos que fazem o corte de outras plantas e árvores.