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Bonde Black produziu cinco músicas de jovens da cidade e irá divulgar os lançamentos nas redes sociais
O projeto Bonde Black é um dos aprovados pela Fundação Cultural de Criciúma (FCC), no edital da lei de emergência cultural Aldir Blanc n°14.017/2020. O objetivo da ação é a produção músicas de jovens de até 18 anos, que fazem parte de comunidades em vulnerabilidade social de Criciúma. A equipe divulgará os lançamentos das músicas através das suas redes sociais: @bondeblacksulsc e encurtador.com.br/EFGZ5.
A oportunidade de gravar a primeira música foi destinada a cinco jovens inscritos no formulário lançado pelo Bonde Black nas redes sociais. “Para gravar uma música em estúdio atualmente, é preciso ter em torno de R$ 350. E nesse projeto, os inscritos podem ter todo o acesso ao estúdio de gravação sem nenhum gasto”, destaca a proponente do projeto, Lidiane Serafim Francisco. A ação envolveu dez pessoas e foi contemplada no valor de R$ 10 mil. O dinheiro foi destinado para arcar com custos de produção, aluguel do estúdio e locomoção.
“Esse edital foi uma oportunidade de potencializar o talento dos jovens das comunidades”, afirma Lidiane. Através de rimas, versos e poesias, os jovens cantores têm a liberdade para falar sobre o que quiser. “Fiquei bem feliz quando soube que fui um dos escolhidos para fazer um som nesse projeto. Fui para um estúdio profissional e recebi dicas, ajuda e conselhos”, afirma o autor da primeira música gravada da equipe, Rhuan Felicidade, de 16 anos, residente no bairro Mina do Toco.
“Queremos que o futuro deles brilhe e que eles façam boas ações nos locais onde moram”, declara a proponente do projeto. Após o encerramento da ação, o objetivo da Bonde Black é continuar acompanhando os jovens para ver como eles aproveitaram a oportunidade de gravar uma música pela primeira vez.
Thais Borges – Decom