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Orientar e capacitar os profissionais nas Práticas Integrativas Complementares (PICS) no município da AMREC, foi a finalidade do curso ‘Gestão das PICS no Município’. A ação que é realizada com apoio da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc) e do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS) visa desenvolver projetos para a instalação e aperfeiçoamento de tratamentos de PICS nos serviços de saúde. O curso aconteceu nessa quinta-feira (25) no Salão Ouro Negro, no Paço Municipal, e capacitou um total de 40 profissionais dos serviços de saúde da AMREC.
Os profissionais além de terem uma base teórica sobre os tratamentos, realizaram também uma prática de meditação no início do curso e concluíram com uma prática de biodança. “A importância por meio desse curso, é para que os profissionais e gestores municipais presentes nos municípios, possam trazer esse conhecimento para as suas próprias cidades. Como resultado, podem começar um processo de implantação das Práticas Integrativas e Complementares para somar com os tratamentos convencionais já usados”, ressaltou a enfermeira integrativa da Secretaria de Saúde, Sirli Resin.
O curso tem duração de 30h com as aulas acontecendo na modalidade híbrida. De acordo com a secretária da Comissão Intergestores Regional de Saúde (CIR) Carbonífera, Margarete Pasetto Bilessimo, serão quatro horas presenciais e 26 horas a distância com atividades síncronas e assíncronas. “Ao final do curso os participantes deverão apresentar o projeto obedecendo as diretrizes estabelecidas de forma colaborativa por seus participantes”, frisou.
Importância nos tratamentos médicos
Segundo o palestrante e coordenador do Observatório Catarinense das PICS, Elvis Roberto Giacomim, o curso é uma alternativa favorável para as demandas por saúde nos municípios e tendem a apoiar as gestões municipais em sua relação com a sociedade.
“A principal importância está na profissionalização dessas atividades e estabelecer parâmetros para que os profissionais possam se amparar e aperfeiçoar o que já ofertam. Desse modo, levando ao cidadão um serviço de melhor qualidade e também contribuindo para que a própria saúde possa ser reconhecida pelo usuário de uma forma mais importante do que já é representada”, ponderou.
Sobre as Práticas Integrativas e Complementares
Conforme o Ministério da Saúde, as PICS são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, proporcionando um aumento na resolução dos problemas de saúde dos indivíduos e garantindo um cuidado continuado e humanizado integral.
Em Criciúma, a implantação dos tratamentos das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde aconteceu em 2021, durante a pandemia da Covid-19. Atualmente, a cidade conta com o Núcleo de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (NUPICS) com 29 formas de tratamento.
Algumas das práticas ofertadas são: Meditação, acupuntura, cromoterapia, plantas medicinais, ventosaterapia, biodança, yoga, reiki e imposição das mãos e entre outras práticas. “As práticas integrativas nunca excluem os tratamentos clínicos tradicionais, elas apenas se complementam para cumprirem os seus papéis nos tratamentos de doenças e melhorar a qualidade de vida”, concluiu Giacomim.
Texto e foto: Patrick Stüpp