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O prefeito Dimas Kammer deferiu o tombamento com o decreto n° 79/2019 publicado no diário oficial.
O imóvel que abriga o Museu Anton Eyng foi tombado como Patrimônio Histórico e Cultural, em Forquilhinha. Após o levantamento do inventário e parecer técnico, o Conselho Municipal de Patrimônio Cultural (COMPAC) fez a solicitação ao prefeito Dimas Kammer, que deferiu o tombamento por meio do decreto n° 79/2019 publicado no diário oficial.
A edificação com características arquitetônicas estilo colonial é uma das mais antigas casas do município de Forquilhinha. Construída em 1926 no centro da cidade pelo senhor Anton Eyng, no qual o Museu leva o nome em sua homenagem, ela abriga um conjunto de acervos representativos da história, que retrata os primeiros anos de colonização germânica no município e vai ser preservada pelo seu valor histórico e cultural.
Criado pela Lei 1617/2010, o Museu é mantido pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo. Classificado pela tipologia etnográfico, ele conta com um acervo aproximado de 300 peças de valor histórico doadas pela comunidade, desde a década de 1980, além de um acervo fotográfico e bibliográfico com mais de 2.000 mil itens que fazem parte da memória e história da colonização no município.
Em busca da restauração
O próximo passo é a restauração da casa. O Governo Municipal aguarda o laudo técnico para embasar o projeto visando preservar as características originais do ambiente. “Nos próximos meses o COMPAC vai encaminhar um levantamento com dados sobre problemas na casa, a fim de diagnosticar as principais intervenções a serem realizadas. Com o laudo, vamos desenvolver o projeto e buscar recursos por meio de leis de incentivo à cultura para fazer as intervenções no local”, explica a coordenadora do Departamento de Cultura, Isabela Niehues dos Santos.
Forquilhinha preserva sua história
Este é o terceiro tombamento do patrimônio histórico e cultural de Forquilhinha pela lei municipal nº 1361. O primeiro ocorreu em junho de 2014, pelo decreto nº 079/2014, denominado Antigo Hotel, construído em 1949 no Centro da cidade, onde funciona atualmente salas comerciais. A casa foi toda restaurada e mantida as suas características arquitetônicas originais.
A segunda casa foi tombada pelo decreto nº 68/2018 e denomina-se Casa Guinzani. Ela foi construída em 1940 e atualmente está sendo restaurada no bairro Vila Lourdes. O tombamento é um ato administrativo realizado pelo poder público com o objetivo de preservar, através da aplicação da lei, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico e ambiental para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados.
A presidente do COMPAC ressalta a importância das atividades do conselho em defesa do Patrimônio Histórico Cultural do Município. “A sensibilização e conscientização do porquê e como preservar deve ser realizada através de políticas públicas que envolvam as comunidades, para um maior entendimento da importância sobre a preservação”, conclui Lilian Bitencourt Colombi.