Profissionais que auxiliam alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) terão encontros ao longo do ano

Proporcionar um ambiente de inclusão e acolhedor aos estudantes de Criciúma é o objetivo da Secretaria Municipal de Educação. Por isso, o município está realizando, em parceria com a Organização Não Governamental (ONG) Onda Autista, uma formação continuada aos monitores e estagiários que auxiliam alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A formação intitulada como “Autismo Presente” possui carga horária de 20 horas e terá encontros ao longo do ano letivo, realizados na Faculdade Senac Criciúma.

“A maior barreira no ensino é o preconceito e a falta de inclusão. Por isso, é importante promover o debate sobre as características de crianças com o Transtorno do Espectro Autista. É essencial compreender para, então, promover inclusão e desmentir ideias equivocadas sobre a temática, que ainda é tratada com muita fragilidade por conta da falta de identificação em alguns casos”, explicou o secretário municipal de Educação, Celito Cardoso.

De acordo com a coordenadora da Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação, Úrsula Silveira Borges Domingos, o objetivo da formação é ampliar o conhecimento sobre a temática e, assim, proporcionar um ambiente saudável, acolhedor e de inclusão entre o profissional, a família e a criança com TEA. “Paralelo ao trabalho inclusivo realizado com todos os alunos nas escolas, é importante que os profissionais tenham essa formação, para que seja possível entender as estratégias para o processo de aprendizagem. Assim, é possível romper o preconceito e acolher com respeito e cuidado as crianças autistas”, ressaltou.

Atualmente, a Secretaria Municipal de Educação conta com 750 monitores e estagiários, distribuídos nas 63 unidades escolares do município, onde auxiliam os professores do ensino regular no atendimento às crianças autistas. Dentre as funções dos profissionais estão o auxílio na locomoção, higiene, atividades pedagógicas e demais eventos promovidos pelas instituições.

Texto: Eduarda Salazar

Foto: Divulgação/Decom