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Anualmente acontece o reajuste dos tributos municipais, somente de 2020 para 2021 houve um aumento de 24,51%, o que acarretou em um acréscimo do IPTU e outras tarifas cobradas pela prefeitura, devido ao cálculo por meio do IGP-M. Buscando que o reajuste não seja tão expressivo para 2022 a Câmara de Vereadores de Araranguá aprovou na noite desta sexta-feira (11) o anteprojeto para que o reajuste seja feito a partir do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que é expressivamente menor.
O anteprojeto é de autoria do vereador e vice-presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Araranguá, Jair Anastácio (PT), subscrito pelos vereadores Diego Pires, Nelson Soares, Douglas Michels, Jorge Luiz Pereira (Jorginho), Kelvin Diran, Suzi Becker e Luciano Pires.
Se for mantido o reajuste a partir do IGP-M, considerando o acumulado dos últimos 12 meses tendo como base o mês de fevereiro de 2021 o aumento nos impostos poderá chegar a 28,9447%, sendo que se o cálculo for feito com base no INPC, como sugerem os vereadores, o aumento se comparado o mês de fevereiro de 2021 será de 6,22%.
Para Jair Anastácio, o retorno do anteprojeto em forma de projeto de lei para a Câmara é essencial. “Sabemos que o momento exige do administrador público uma atuação proativa, de boa governança e gestão eficiente, destinada ao afastamento da crise. O cidadão araranguaense não merece ser onerado neste momento em que há grande preocupação com a garantia do emprego e renda, bem como da saúde e do sustento da família”, defendeu.
Eduardo Souza – Câmara de Vereadores de Araranguá