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Parceria com a Unesc proporciona estudos sobre as espécies de árvores e animais existentes no local
Caneleira, figueira, macuqueiro, ingá-feijão, tucano de bico verde, Inhambuguaçu e Saíra-militar. Estas são algumas das espécies de árvores e pássaros que já foram encontradas dentro do Parque Natural Municipal Xokleng, e que estão sendo coletadas e catalogadas pela equipe da Fundação Municipal de Meio Ambiente de Nova Veneza (Fundave), em parceria com o Herbário Pe. De. Raulino Reitz e Laboratório de Zoologia e Ecologia de Vertebrados (LABZEV), que são laboratórios de pesquisa da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc).
A iniciativa é uma ferramenta importante para a tomada de decisões de manejos naturais e trabalhos de preservação e educação ambiental no local. A pesquisadora funcionária da Fundave, Júlia Gava, explica a importância de realizar o trabalho desde já. “Todas as pesquisas vão dar base para a gestão do parque. Para monitorar as árvores, pássaros e insetos aqui existentes e acompanhar a evolução da floresta”, destaca.
Os pesquisadores realizam os estudos e coletas de plantas de uma amostra do parque. “Com isso, conseguimos ver a realidade do parque. Depois da coleta, vamos partir para os estudos e análise dos dados. E isso é fundamental para que possamos ter ainda mais base para reforçar a importância do parque para Nova Veneza”, enfatizou Júlia.
A estudante Victória Riella, é uma das acadêmicas do curso de Ciências Biológicas, da Unesc, que há um mês, está todas as segundas-feiras no meio da mata, que fica localizada no bairro Bortoluzzi, para realizar a coleta e identificar as plantas filhotes e juvenis do local. “Estamos aprendendo bastante coisas novas. E isso contribui para o nosso conhecimento técnico e científico, porque aqui estamos realizando uma atividade na prática”, comenta a estudante.
Estes estudos, desenvolvidos pela Fundave e Unesc, são importantes para fortalecer os trabalhos e a preocupação do município com o meio ambiente. O curador do Herbário, o professor Dr. Guilherme Alves Elias, comenta a necessidade de ter estudos deste tipo no parque. “Os estudos são extremamente importantes, sendo o ponto inicial para adoção de critérios e metodologias visando o manejo, conservação, a produção de sementes e mudas e a identificação de espécies ameaçadas. Além de proporcionar aos acadêmicos o aumento do conhecimento”, pontua.