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Realizado pela Associação Dança Criciúma (ASDC), evento teve como palco principal o Criciúma Shopping
A 2ª edição do Festival Dança Criciúma e a 8ª edição do Festival Criciumense de Hip Hop superaram todas as expectativas durante o feriado da Independência, no Criciúma Shopping. Realizado pela Associação Dança Criciúma (ASDC), o evento recebeu número recorde de inscrições e público.
Só no sábado, dia 7, mais de 13 mil pessoas passaram pelo shopping para prestigiar as mostras de dança no palco montado no hall principal. Ao todo, o Dança Criciúma reuniu 102 coreografias, 700 bailarinos e 200 artistas da cultura Hip Hop, além de 27 ações culturais, como oficinas, mostras, competições, fóruns e encontros.
“É um evento que cresce a cada edição. Tivemos grupos de todo o Sul catarinense e Florianópolis. O diferencial é a preocupação com o aperfeiçoamento técnico dos participantes. Este ano tivemos avaliações descritivas de jurados que são doutores em dança, além de premiação em dinheiro e troféus em várias categorias”, afirma o produtor cultural do festival Maxwell Sandeer Flor.
O 2º Dança Criciúma englobou dança infantil, juvenil, adulto, urbana, workshops e batalha de breaking. Responsável pelo Festival Criciumense de Hip Hop, o produtor cultural Frank dos Passos pontua a importância da dança para pessoas de todas as idades, em especial como ferramenta de inclusão. “A dança é uma manifestação artística democrática, faz bem para o corpo e a mente, potencializa a criatividade. Mas, acima de tudo, trabalhamos a dança como instrumento de socialização. A dança e a inclusão social promovem transformação e é isso que temos visto em vários pontos de Criciúma”.
Os amigos e acadêmicos de Artes Visuais da Unesc, Marco Antônio Arminda e Maicon Inácio de Souza, são exemplos do poder transformador da dança. Eles cresceram em situação de vulnerabilidade social e chegaram a perder muitos amigos para o crime e as drogas, mas puderam seguir outro caminho por conta do envolvimento em projetos sociais ligados à dança. “Somos gratos à dança. Como profissionais, queremos ajudar outras crianças a crescer na vida de forma saudável, assim como nós”, relata Arminda.
Mas se engana quem acha que o caminho é fácil. A dança exige concentração e muita dedicação. Trata-se de um trabalho complexo, segundo o coreógrafo Lucas Fernandes, da Cia Jovem da Fundação de Cultura de Içara, que recebeu muitos elogios do público presente. “Temos 180 crianças no projeto, as que mais se destacam ganham vaga na Cia Jovem. Elas têm aulas diárias, em média quatro a cinco horas por dia, de técnica clássica, alongamento, jazz. Há ainda todo um investimento em professores, enfim, é um conjunto de esforços que leva à excelência”, comenta.
O Superintendente do Criciúma Shopping, Edmilson Martins, destaca que o evento, um dos maiores do gênero na região, faz parte do calendário fixo do empreendimento. “Sabemos da importância em investir em arte e cultura. O Criciúma Shopping se orgulha da parceria com a Associação Dança Criciúma e do crescimento do festival ao longo das edições. Com o sucesso desta edição aumenta nossa responsabilidade para o ano que vem”, pontua Martins.