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Seguindo o protocolo de biossegurança, apenas 50% dos feirantes voltaram ao campus
A comunidade acadêmica e moradores dos arredores da Universidade poderão adquirir novamente, todas as quartas-feiras no campus, alimentos e artesanato diretamente do produtor. Após mais de seis meses sem ocorrer de maneira presencial, em virtude da pandemia de Covid-19, a Feira da Economia Solidária retomou as atividades. Seguindo o protocolo de biossegurança, apenas os feirantes com idade inferior a 60 anos puderam retornar. Os estandes seguem um distanciamento e todos os feirantes receberam capacitação e equipamentos de proteção individual como máscara, face shield e álcool 70 em gel.
A partir desta semana, todas as quartas-feiras, das 13 às 18 horas, o Bloco da Reitoria irá receber os agricultores familiares e artesãos para comercializaram produtos como pães, bolos, bolachas, geleia, verduras, frutas, massas caseiras, alimentos sem glúten e sem lactose, roupas e artesanato. A Feira da Economia Solidária da Unesc possui 15 participantes e segundo o coordenador do Programa de Ações em Economia Solidária (Paes) da Universidade, Dimas de Oliveira Estevão, os feirantes que não podem ainda retornar ao trabalho presencial, continuarão comercializando os produtos por meio do catálogo virtual (https://www.unesc.net/portal/resources/files/1/feira_ecosol_maio.pdf) organizado pelo Paes.
O coordenador do Paes, comenta que a Feira de Economia Solidária tem a participação de produtores e artesãos de Criciúma, Forquilhinha, Nova Veneza, Balneário Rincão, Siderópolis, Cocal do Sul e Treviso. “A Feira ocorre desde 2012 e tem o objetivo de gerar trabalho e renda para os participantes. O projeto de extensão também tem um viés pedagógico, já que envolve acadêmicos dos cursos de Nutrição e Ciências Econômicas, que compartilham o conhecimento sobre questões envolvendo boas práticas na manipulação de alimentos, rotulagem e apresentação do produto e organização dos custos e formação de preços. A Feira também incentiva os produtores a se organizarem coletivamente, uma vez que para comercializarem o produto, precisam estar vinculados a uma associação ou cooperativa”, explica Estevão.
Nathália Doneda Poli, de Forquilhinha, retornou ao campus nesta quarta-feira para comercializar as massas, lasanhas, pizzas, panquecas e molhos caseiros produzidos pela família. Eles fazem parte da Cooperativa de Produção Agroindustrial Familiar de Nova Veneza (Coofanove) e estão há 20 anos no mercado. “Aqui na Unesc temos uma vitrine importante para que nossos produtos sejam conhecidos. Mesmo que nós tenhamos continuado a vender por meio do catálogo virtual, estar aqui e rever as pessoas é muito bom”.
Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc