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O governador Carlos Moisés foi ao Oeste Catarinense na tarde desta quarta-feira, 11, para apresentar as ações do Governo do Estado com objetivo de mitigar os efeitos da estiagem, que afeta Santa Catarina há três anos. Ao lado da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o chefe do Executivo estadual falou para uma plateia formada por prefeitos e produtores rurais que o Estado está investindo pelo menos R$ 350 milhões até o fim do próximo ano em medidas de resiliência hídrica. Apenas em 2022, o Programa SC Mais Solo e Água destinará R$ 150 milhões aos produtores rurais, subsidiando a instalação de cisternas, poços artesianos, entre outras medidas.
Segundo Carlos Moisés, a intenção é fazer com que o SC Mais Solo e Água seja um programa perene, que possa manter a competitividade do agronegócio, que responde por mais de 70% das exportações catarinenses.
“Estamos investindo também na preservação de nascentes e para incentivar o agricultor a preservar estes espaços. Aliado a isso, temos também a perfuração de poços e a reservação de água. O Governo do Estado é um parceiro dos produtores rurais. Estamos nos envolvendo cada vez mais nesse tema”, diz Carlos Moisés.
O secretário de Estado da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural, Altair Silva, destacou que o Programa SC Mais Solo e Água permite que o produtor consiga viabilizar até R$ 100 mil em empréstimos, com juro zero e desconto entre 50% e 75% se o pagamento ocorrer em dia.
“O produtor também pode captar até R$ 30 mil para preservação de nascentes, com cercamento da área e plantio de árvores nativas. O prazo para pagar é de cinco anos e o desconto com o pagamento em dia é de 75%. O Programa SC Mais Solo e Água é essencial e não vai parar. O planejamento hídrico é cada vez mais importante”, diz Silva.
Visita às propriedades
Após o encontro com a ministra, o governador se encaminhou às propriedades rurais dos Menegatti, no interior de Chapecó. Tanto o produtor rural Wolmir Menegatti quanto o primo Antoninho Menegatti foram beneficiados com o Programa SC Mais Solo e Água. No caso de Antoninho, foi construída uma cisterna com capacidade para mais de 1 milhão de litros de água. Ele conta que, sem a estrutura, teria que abdicar da produção de aves e suínos. “Sem isso, a nossa prioridade ficaria inviabilizada. Nosso consumo diário é de 30 mil litros. Esse programa do Estado foi muito importante”, diz.
O primo Wolmir foi beneficiado com a perfuração de um poço artesiano. Ele diz que a estrutura, com mais de 100 metros de profundidade, garante a retirada de 15 mil litros/hora. Além disso, ele também pretende adquirir uma cisterna com a ajuda do Governo do Estado, para seguir com a produção do gado leiteiro.