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Após as circunstâncias estabelecidas em 2020, devido à pandemia gerada pelo novo coronavírus, o ano letivo terá início em fevereiro. Esse retorno será híbrido, ou seja, grupos presenciais e grupos online.
Dificuldades, aprendizados, adaptações, incertezas, medos, desafios… Esse conjunto de palavras descreve, parcialmente, o que foi vivenciado em 2020. Na área da educação não foi diferente. Secretários, diretores, professores, alunos e suas famílias, todos, precisam se adequar ao novo formato de ensino: as aulas remotas. Foram nove meses de avaliações buscando a maneira mais segura para a retomada das aulas presenciais, que acontece no dia 17 de fevereiro, em Urussanga, em horário normal.
Após inúmeras reuniões e debates a equipe da secretaria de Educação de Urussanga, assim como nos demais municípios de Santa Catarina, elaborou e teve aprovado Plano de Contingência para Educação (Plancon Edu). A secretária de Educação do município, Janea Possamai, explica como as atividades vão acontecer. “Teremos o retorno das aulas, mas com algumas adequações entre elas o ensino hibrido, ou seja, grupos presenciais e grupos online. Assim, as escolas estão organizando as turmas por grupos que contemplem até 50% dos alunos e serão alternadas em dias ou semanas. Esses grupos deverão ser alocados em sala de aula respeitando o distanciamento de 1,5 metros, seguindo a matriz de risco da Covid-19”, explana acrescentando: “Crianças e estudantes que se enquadram no grupo de risco para o COVID-19 não participarão das aulas presenciais neste momento”.
Janea lembra ainda que os pais ou responsáveis pelos estudantes tem autonomia para decidirem pela aula remota ou presencial. “O responsável pelo aluno tem a autonomia de escolha, mas deve preencher um termo de compromisso junto à direção da escola. Este termo tem validade de 15 dias, podendo ser renovado por mais 15. Se neste período resolver voltar às aulas presenciais basta entrar em contato com a direção e a mesma terá sete dias para organizar este retorno”. Toda essa organização segue o estabelecido pela lei 18.032 de 2020, que torna as atividades educacionais essenciais regulamentadas pelo Decreto nº 985. Além de protocolos embasados nas diretrizes sanitárias de Santa Catarina.
Educação física
“Essa disciplina vai acontecer e será em espaços abertos, respeitando o distanciamento de 1,5 metros e com utilização de materiais que possam ser higienizados. Quando não for possível que as aulas aconteçam em espaços abertos, o professor terá alternativas como, por exemplo, roda de conversas, parte teórica de seu planejamento, brincadeiras sem materiais que precisem ser compartilhados…”, detalha a secretária de Educação.
Merenda escolar
“Sobre a merenda escolar as escolas seguirão os protocolos estabelecidos no PLANCON. A utilização do refeitório deve ser programada e respeitar o distanciamento, e os utensílios devem ser individualizados e higienizados. Para isso ocorrer de forma segura, no ano passado as agentes de serviços gerais passaram por capacitação para evitar a disseminação da COVID-19. E, nesse início de ano está programada uma nova capacitação com a nutricionista da secretaria, visando as medidas sanitárias para a alimentação escolar”, relata Janea Possamai.
Kits alimentares emergenciais
Os kits alimentares emergenciais foram distribuídos conforme Resolução nº 2/2020, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que permitia que os produtos da alimentação escolar pudessem ser distribuídos diretamente aos estudantes em forma de kits, o documento perdeu a validade no ano passado. “Caso haja alguma nova normativa que autorize a continuidade do estado de calamidade pública por conta da pandemia do coronavírus, é possível a retomada da vigência da Resolução n° 2/2020, mas temos que aguardar por novas orientações”, assinala a secretária de Educação de Urussanga.
Alexandra Cavaler – Redação