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Em alusão ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, comemorado nesta quarta-feira (25), a Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial de Criciúma (Copirc), em parceria com a ONG de Mulheres Negras, realiza uma roda de conversa sobre a saúde da mulher negra. O evento será neste sábado (28), no Clube União Operária, às 14h.
Conforme a coordenadora da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial de Criciúma, Dainara Idalino dos Passos, o evento é aberto ao público e a entrada é franca. O debate será sobre doenças particulares da população negra, psicossocial e o empoderamento. “A importância é discutir sobre o padrão de beleza imposto pela sociedade, que é o europeu. Além disso, as mulheres negras têm os maiores índices de violência e os salários mais baixos. É preciso discutir essas questões e de que forma empoderar essas mulheres”, destaca a coordenadora.
A Câmara de Vereadores também fará uma sessão solene nesta quarta-feira (25) para entregar homenagens às mulheres negras criciumenses que contribuíram para o desenvolvimento do munícipio.
Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana Caribenha
Em 1992, foi realizado o I Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, na República Dominicana, onde foi discutido o machismo, racismo e as formas de combater. Do encontro nasceu também o Dia Internacional da Mulher Negra Latina e Caribenha. O dia 25 de julho foi reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992.
No Brasil, neste mesmo dia também é comemorado o Dia Nacional da Tereza de Benguela, em homenagem à líder quilombola que viveu no século 18 e que foi morta em uma emboscada. Esposa de José Piolho, Tereza se tornou rainha do quilombo do Quariterê, no Mato Grosso (MT).
Segundo a coordenadora da Copirc, a data tem como objetivo fortalecer as organizações voltadas às mulheres negras e reforçar laços, trazendo maior visibilidade para a luta.