O espaço, em Forquilhinha, desenvolve a autonomia e eleva o sentido de pertencimento

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – Apae de Forquilhinha possui um local que proporciona aos alunos experiências de autonomia domiciliar. Em um espaço que imita uma residência, a Casa Modelo reproduz fielmente um ambiente domiciliar básico. Lá, os estudantes aprendem a realizar todas as tarefas domésticas.

O espaço, que se parece com um apartamento, conta com quarto, banheiro, sala, cozinha e área de serviço, sendo todos os ambientes mobiliados e providos de utilidades domésticas. “As atividades propostas são oportunizadas com avaliação criteriosa das condições de realização de cada aprendiz”, explica a psicóloga da Apae, Marcia Beatriz de Medeiros.

Além disso, o cuidado e observação com os critérios de segurança são sempre prioridades. O espaço, de modo geral, tem como objetivo proporcionar aos alunos experiências que desenvolvam sua autonomia em relação ao ambiente doméstico.

“O desenvolvimento dessas habilidades melhora sua autoestima, traz satisfação pessoal e eleva o seu sentido de pertencimento e valorização no meio familiar”, relata a profissional. Segundo ela, a Casa está em execução desde 2018.

Realização de atividades domésticas

No programa de atividades da Casa Modelo os alunos são levados em pequenos grupos e orientados na execução das tarefas. Confira a lista de afazeres domésticos que eles realizam:

organização e limpeza do ambiente

utilização de eletrodomésticos

separação de roupas

uso de máquina de lavar

disposição e secagem de roupas

noção básica de culinária

organização do espaço para refeição

higienização de louças

organização de armários, entre outras atividades relacionadas

“As atividades propostas na Casa são de grande importância para os jovens e adultos atendidos na escola de educação especial de Forquilhinha. Elas oportunizam o desenvolvimento e ampliação da autonomia e participação na rotina familiar”, salienta Marcia.

Retorno da família é positivo

Em casa, o retorno dos pais é positivo. A família faz uma boa avaliação do programa e consegue perceber mudanças de atitude e maior iniciativa em relação ao ambiente doméstico. Da mesma forma, a psicóloga relata que é visível o contentamento e satisfação dos alunos durante a realização das atividades.

(Trabalho de assessoria voluntária das acadêmicas Edna Schmitz e Giovana Bordignon, da disciplina de Assessoria de Comunicação, do curso de Jornalismo do Centro Universitário SATC, sob supervisão da professora Nadia Couto)

Texto: Giovana Bordignon

Fotos: Edna Schmitz