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Dados oficiais da Organização Mundial de Saúde reforçam o alerta para a necessidade de prevenir
Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), 23,9% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade. ContribuEM para esse cálculo os fatores socioeconômicos do país: pobreza, desemprego e o estilo de vida em grandes cidades.
A médica psiquiatra Simone Lespinasse afirma que ainda existe dificuldade no diagnóstico desse transtorno. “O maior problema vem dos pacientes, porque eles frequentemente se sabotam, evitam o tratamento e tentam controlar os problemas usando métodos não indicados, como o consumo excessivo de álcool”, adverte.
A ansiedade faz com que as pessoas afetadas sintam medo e apresentem sintomas como pupilas dilatadas, intestinos desregulados e mãos suarentas. Também podem aparecer comportamentos típicos de quem está passando por um perigo de morte iminente.
Pessoas que convivem com a ansiedade podem apresentar quadros diferentes ao longo da vida, indo e voltando das famosas crises. “Para entender a ansiedade é preciso saber de onde ela vem, o que está causando tanto medo naquele indivíduo. Isso leva tempo e, em geral, é necessária uma terapia cognitiva comportamental para que a pessoa aprenda de onde vem aquele sentimento e como controlá-lo de maneira saudável”, ensina a médica.
Casos cada vez mais frequentes de ansiedade são registrados em crianças em fase escolar. Para esses casos, Simone faz algumas observações: “já que vivemos em constante cobrança de resultados, para evitar que essa criança tenha uma ansiedade mais elevada no futuro, é preciso acompanhar esses momentos cruciais – como a véspera de uma prova ou de uma data importante -, dando apoio para a criança e orientando-a a fazer sempre o seu melhor, sem ameaças”, pondera.
Francisca D’altoé