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Cidade respondeu por quase metade dos novos postos de trabalho com carteira assinada gerados no primeiro quadrimestre deste ano na Região Carbonífera
Divulgados pelo Ministério da Economia nesta quarta-feira, 26, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) mostram que a Região Carbonífera gerou 5.442 novos postos de trabalho com carteira assinada entre janeiro e abril deste ano. Com 2.537 empregos adicionados, Criciúma respondeu por quase metade das vagas abertas no quadrimestre.
“Os indicadores têm mostrado mês a mês a recuperação da economia na região, com Criciúma liderando esse processo de retomada, como pode ser observado pelos números do Caged. O saldo de empregos é positivo em praticamente todos os setores, com destaque para os serviços em geral”, aponta o presidente da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), Moacir Dagostin.
O setor de serviços registra no acumulado do ano 1.470 admissões a mais que desligamentos na cidade. Em seguida, vêm a indústria, com saldo positivo de 768 empregos, e o comércio, com 413.
Demais municípios
A tendência positiva é constatada também nos demais municípios que compõem a região, todos com mais admissões do que desligamentos entre janeiro e abril. Em Içara, foram 785 empregos adicionados no período e, em Morro da Fumaça, 423.
Forquilhinha e Urussanga tiveram o mesmo saldo, de 339 novas vagas abertas no quadrimestre. Em Nova Veneza, foram 261 e, em Orleans, 205. Siderópolis acrescentou 180 e Cocal do Sul, 171. Em Balneário Rincão, houve 122 contratações a mais que demissões; em Lauro Müller, 47 e, em Treviso, 33.
O desempenho obtido em abril contribuiu para esses números, com o acréscimo de 971 vagas ao mercado de trabalho formal na região. Do montante, 419 foram acrescentadas por Criciúma.
A situação é bem diferente da verificada no primeiro quadrimestre de 2020, quando a Região Carbonífera acumulava a perda de 1.209 postos de trabalho com carteira assinada, reflexo das restrições impostas às atividades econômicas no enfrentamento à pandemia de coronavírus. O maior impacto ocorreu justamente em abril do ano passado, quando houve 3.935 demissões a mais que contratações na soma dos 12 municípios.
Deize Felisberto – ACIC