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Média no país é de três dias e 5 horas; e em Santa Catarina, quatro dias e 15 horas
Em busca de facilitar e agilizar o atendimento àqueles que desejam empreender, o Governo de Criciúma vem diminuindo o tempo de abertura de novos negócios. Inicialmente, levava em média oitos dias, depois passou para três e agora demora um dia e 19 horas. A expectativa é reduzir ainda mais esse número e chegar a quatro horas.
“Estamos trabalhando para alcançar esse resultado, em conjunto com o Sebrae, e livrar o poder público de qualquer burocracia. Tenho certeza que vamos conseguir, porque é um dos focos dessa gestão”, disse o diretor de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação, Aldinei Potelecki.
A média de abertura de empresas do município é superior a nível federal e estadual. No Brasil, por exemplo, leva aproximadamente três dias e cinco horas. Já, em Santa Catarina, demora cerca de quatro dias e 15 horas.
Criciúma também se destaca na viabilização de novos empreendimentos. A cidade realiza o serviço em um dia e três horas. No Brasil, o mesmo atendimento demora quatro dias e 15 horas e no estado quatro dias e duas horas.
Sebrae
O motivo dessa diminuição e agilidade nos serviços se dá por conta de uma parceria com o Sebrae, como explica o diretor. “Aderimos ao programa Cidade Empreendedora no início deste ano, que contempla 45 propostas de inovação e apoio aos empreendedores locais. Também tornamos alguns serviços na prefeitura 100% digital e estamos sempre em busca de facilitar a vida do criciumense”.
Força-tarefa
A Casa do Empreendedor, setor da administração pública, também está realizando um mutirão para vincular todos os Microempreendedores Individuais (MEIs) do município à prefeitura. “Isso vai proporcionar com que tenhamos acesso a todos os empreendedores e possamos trabalhar juntos com eles para desenvolver a nossa cidade. Lembrando que esse vínculo com o poder público facilita a emissão de nota fiscal e não possui custo algum”, explicou Potelecki.
Em abril, o órgão já registrou a emissão de 1067 alvarás, sendo 857 Microempreendedores Individuais (MEIs), 106 microempresas, 69 empresas de pequeno porte, 19 de médio porte e 16 de autônomos.
Texto e foto: Richard Vieira