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Participantes puderam perceber as diferenças da água nos Rios Itoupava e Mãe Luzia, que formam o Rio Araranguá.
Um passeio de barco para mostrar como é, realmente, a água dos Rios Itoupava e Mãe Luzia, no exato ponto onde se unem e formam o Rio Araranguá. Foi dessa forma que o Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba encerrou a Semana da Água nesta sexta-feira, 22 de março, Dia Mundial da Água.
Para o presidente do Comitê Araranguá, Luiz Leme, os resultados da mobilização realizada nos últimos dias será visto daqui para frente. “Fechando a Semana da Água com muita alegria, muito satisfeitos com as entidades e autoridades que participaram desse passeio de barco. Agora, todos tem o papel de divulgar a preocupação que a gente tem em conscientizar as pessoas, uma vez que, de maneira geral, cada um precisa fazer sua parte e todos os dias precisam ser dias da água”, ressalta.
Durante o passeio, os presentes puderam visualizar, na água dos rios, as diferenças e determinadas cargas poluidoras que vem de cada manancial. “Conseguimos perceber a cor da água, a presença de flocos e sedimentos, a diluição dos contaminantes no Rio Mãe Luzia, bem como a areia da agricultura que chega pelo Itoupava”, elenca a assessora técnica do Comitê, engenheira ambiental Michele Pereira da Silva.
Ainda que não seja possível realizar um evento como este passeio de barco com toda a população da Bacia do Rio Araranguá e dos Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, a presença dos representantes da imprensa também reforçou o trabalho para que as informações e alertas cheguem até a população.
“E as autoridades também são peças fundamentais nesse processo, para fortalecer a gestão de recursos hídricos e auxiliar o Comitê na execução das ações prioritárias para preservação”, finaliza Michele.