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O valor cobrado pela taxa de esgoto em Criciúma foi pauta de reunião realizada na tarde desta quarta-feira (23), no Paço Municipal Marcos Rovaris. Em busca da redução de 40% da tarifa, que é de 100% do valor da fatura de água, o prefeito Clésio Salvaro se reuniu com a futura presidente da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), Roberta Maas dos Anjos. A possibilidade de reduzir os valores será apresentada pela estatal ao Governo de Criciúma no dia 28 de fevereiro, às 14h, em reunião agendada na sede da Casan, em Florianópolis.
“Criciúma tem um contrato com a Casan, que é importante para a cidade. Mas os criciumenses também merecem um serviço de qualidade”, comenta Salvaro. “O que estamos reivindicando é um desconto imediato de 40% da taxa de esgoto, além de 7% de royalties para investimentos. Hoje, quem gasta R$ 100 de água, em locais que possuem a rede de esgoto da Casan, acaba gastando mais 100% de tarifa de esgoto. Em outros municípios catarinenses, alguns deficitários, não é assim. Estabelecemos uma data e a Casan vai ter até o último dia de fevereiro para resolver esse caso e reduzir a tarifa”, complementa.
A Administração Municipal pode romper o contrato com a estatal caso o valor cobrado pela taxa de esgoto permaneça em 100%. “O rompimento do contrato depende exclusivamente da Casan. Caso a estatal não atenda aos interesses dos criciumenses, vamos seguir um caminho diferente. Mas eu acredito que a empresa vai reconhecer e atender aos pedidos dos criciumenses”, afirma o prefeito. Na segunda-feira (21), na sede da Casan, em Florianópolis, Salvaro protocolou ofícios solicitando as melhorias em Criciúma.
A reunião desta quarta-feira foi prestigiada pelo vice-prefeito Ricardo Fabris, vereadores, secretários da Administração Municipal, funcionários da Casan, além do presidente da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), Moacir Dagostin, e do presidente do Observatório Social (OS) de Criciúma, Sinésio Volpato. “A Casan vai iniciar as tratativas com a agência reguladora e vamos estudar o que podemos fazer e como buscar a redução do valor cobrado pela taxa de esgoto”, ressalta Roberta.
Na manhã desta quarta-feira, Salvaro discutiu possíveis alternativas para o abastecimento de água com o secretário executivo da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), Acélio Casagrande, além dos prefeitos de Içara, Nova Veneza, Siderópolis, Forquilhinha e Maracajá, cidades atendidas pela Casan. “É um interesse de todos. Decidimos contratar uma empresa para conhecer o verdadeiro custo operacional do sistema para fornecer água aos moradores”, conta o prefeito.