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Magistrados atuam nas comarcas de Araranguá, Braço do Norte, Criciúma, Sombrio e Turvo.
Cinco juízes que atuam no sul catarinense estão entre os mais produtivos do Estado em 2018, segundo levantamento realizado pela Corregedoria-Geral de Justiça (CGJ). Dos 12 juízes que aparecem na relação a região Sul é a que conta com o maior número de magistrados em destaque. O juiz Marlon Jesus Soares de Souza, titular da Vara da Família, Órfãos, Infância e Juventude da comarca de Criciúma, é o mais produtivo em sua matéria. No último ano ele proferiu 1.764 sentenças e 2.223 decisões interlocutórias, somando quase quatro mil decisões.
Natural de Araranguá, o juiz iniciou sua carreira na magistratura em 2002, atuou também nas comarcas de Santa Rosa do Sul, Turvo e Araranguá. Para ele, parte deste feito, além do seu trabalho, se atribui a sua equipe dedicada e competente.
“Já sabia que tínhamos uma produção alta, mas a surpresa foi ser a maior do Estado em Vara de Família. Recebemos a notícia como um estímulo para produzir ainda mais”, afirma. Na opinião do magistrado, a produtividade acontece, entre outras coisas, através da construção diária de um relacionamento de confiança com sua equipe. “Confiamos muito uns nos outros e no trabalho realizado na Vara da Família temos uma família de servidores. Além disso, trabalhamos com uma matéria que traz uma certa carga emotiva e temos que buscar construir um ambiente leve
e tranquilo”, pontua.
Além do trabalho realizado pelos profissionais que compõe a Vara, Souza também destaca a importância da parceria necessária com a promotoria, defensores públicos e advogados. “É um trabalho que vai além da própria equipe, é uma engrenagem que tem que funcionar bem para o andamento dos processos e construção das audiências. Por isso acredito que não é mérito de uma única pessoa, é um trabalho de cooperação com todos que estão envolvidos”.
Mesmo com o reconhecimento pela produtividade, o titular da Vara da Família da comarca de Criciúma também destaca que a resolução total dos conflitos é uma de suas prioridades. “Na Vara da Família nem sempre os números são o mais importante. É necessário certo tato e experiência. As questões às vezes não são complexas juridicamente, mas são complexas pela vida dos envolvidos e por envolverem emoções e valores pessoais. É difícil tocar em certas questões, deve-se ter muito cuidado e saber ouvir as pessoas”, ressalta.
Mais quatro magistrados do Sul Catarinense aparecem no levantamento da CGJ. Entre as comarcas de entrância final com cinco varas, se destacou o juiz Rafael Steffen da Luz Fonte, titular da 3ª Vara Cível da Comarca de Araranguá. Já nas comarcas de entrância final com duas varas, o juiz mais bem avaliado foi Evandro Volmar Rizzo, diretor do foro e titular da 2ª Vara da Comarca de Sombrio.
O juiz Manoel Donisete de Souza da Vara Única da comarca de Turvo foi o magistrado mais produtivo entre as comarcas de entrância inicial e o magistrado Antonio Marcos Decker, atualmente respondendo pela Vara Única da comarca de Capivari de Baixo e pela Vara da Família, Órfãos, Infância e Juventude da comarca de Tubarão, foi considerado o juiz substituto mais produtivo.